quarta-feira, 8 de maio de 2013

Nany

Parece estranho sentir saudade de alguém que você vê todos os dias, mas o amor é assim. Impressionante como o amor pode ser imensurável… Nos dias que se passaram, lembrei várias vezes de uma conversa que tive com meu pai, seu avô, quando ainda estava grávida. Ele extasiado pela ideia de ser avô, falava de como a vida é tão louca, dos encontros, no caso meu com o seu pai, que agora resultava na vida de um ser ”estranho” em nossas vidas, você. Na época entendi o que ele quis dizer com “estranho”, mas não em sua totalidade. Agora isso se mostra mais claro para mim. Gerei você por 38 semanas, um ser completamente desconhecido, que me causou vômitos e mal estar nos primeiros três meses, desvirtuou os meus hormônios, me fez rir, chorar, gritar, calar e provocou em mim sentimentos e sensações extraordinárias. Quando você nasceu já nutria um sentimento por ti, mas não posso afirmar que é esse amor indefinível de hoje. O amor foi crescendo e hoje não cabe em mim de tão grande. Aquele ser estranho se tornou você, minha Nany, um bebê incrível que nem nos meus sonhos imaginava ter, que me causa preocupações antes nunca pensadas, como seu desenvolvimento espiritual, caráter, humano. Que me ensina todos os dias. O meu amor por você não depende de condição nenhuma, é livre, sem restrições. Vou seguir te amando assim… 


Um comentário:

  1. Que lindo texto, acho que o amor de mãe é assim mesmo, como o Nando Reis mesmo disse "e explicação nenhuma isso requer", é um amor infinito e lindo!

    Beijos
    http://irmacorujando.blogspot.com.br/

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